O grupo de Performances poéticas CLAMA, DECLAMA, RECLAMA marcou presença na Programação Cultural do evento apresentando Recital Poético "Tempo de Ler" apresentado por Nailce Ferreira, Roberta Cordeiro e Rosilene Cordeiro com poemas de Lêdo Ivo, Juraci siqueira, Mario Lago, Henfil, Antonio Silva, Cineas Chagas, Jorge Amado e Arnaldo Antunes.
"AVE POESIA! CHEIA DE GRAÇA; A INSPIRAÇÃO É CONVOSCO, BENDITA SOIS VÓS ENTRE HOMENS, CRIANÇAS E MULHERES; E BENDITO É O FRUTO QUE AS NOSSAS LETRAS CONDUZ; SANTA POESIA; MÃE DA INSPIRAÇÃO, ROGAI POR NÓS POETAS, PENSADORES, AGORA E NA HORA DE VOSSOS VERSOS. AMÉM! (IZARINA TAVARES)
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Grupo CLAMA, DECLAMA, RECLAMA, na Progamação Cultural do FISC 2009
O grupo de Performances poéticas CLAMA, DECLAMA, RECLAMA marcou presença na Programação Cultural do evento apresentando Recital Poético "Tempo de Ler" apresentado por Nailce Ferreira, Roberta Cordeiro e Rosilene Cordeiro com poemas de Lêdo Ivo, Juraci siqueira, Mario Lago, Henfil, Antonio Silva, Cineas Chagas, Jorge Amado e Arnaldo Antunes.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Auto do Círio 2009
Pesquisa: Ewá, rainha da mutação, do brilho, da alegria...
Ewá é a divindade do canto, das coisas alegres e vivas. Dona de raro encanto e beleza, é considerada como a Rainha das mutações, das transformações orgânicas e inorgânicas. É o Orixá que transforma a água de seu estado liquido para o gasoso, gerando nuvens e chuvas.
Quando olhamos para o céu e vemos as nuvens formando, às vezes, figuras de animais, de pessoas ou objetos, não nos importamos muito. Porém, ali está Ewá, Rainha da beleza, evoluindo solta pelos céus, encantando e desenhando por cima do azul celeste da atmosfera da Terá. Ewá é também o inicio da chuva, regida por sua mãe Nanã. Este seu principal encantamento: o ciclo interminável de transformação da água em seus diversos estado, incluindo o sólido. Ela, como todos os outros, está entre nos no cotidiano, convivendo e influenciando nosso comportamento, mexendo com nosso destino, gerando situações que vamos viver diariamente.
Ewá também esta ligada às transformações orgânicas e inorgânicas, que se sucedem no Planeta. É a mágica da transformação. Está ligada à mutação dos animais e vegetais. Ela é o desabrochar de um botão de rosa; é a lagarta que se transforma em borboleta; é a água que vira gelo e o gelo que vira água; faz e desfaz, num verdadeiro balé da Natureza.
Senhora do belo, Ewá é aquela que vai dar cor ao seres; torná-los bonitos, vivos, estimulando a sensibilidade; a fragilidade das coisas; a transformação das células, gerando o que há de mais lindo no mundo. É a deusa da beleza; é o sentimento de prazer pelo que é belo,; é o respeito pela maravilha que o mundo apresenta.
A força natural Ewá é ligada também à alegria, dividindo com Vungi (Ibeji) a regência daquilo que se chama ou se tem como feliz. Está presente nas coisas e nos momentos alegres, que têm vida.
É também a divindade do canto; da música; dos sons da natureza, que enchem nossos ouvidos de alegria e contentamento. Está presente no canto dos pássaros; no correr dos rios; no barulho das folhas, sopradas ao vento; na queda da chuva; no assovio dos ventos; na música interpretada por uma criança, no choro do bebê, no canto mais que sagrado da mãe Natureza.
Ewá é a própria beleza. É o som que encanta. É o canto da alegria. É a transformação do mal para o bom. É a vida..
(Disponível em http://dofonodelogum.sites.uol.com.br/ewa.html)
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
Divulgando Paixão Fosca
“PAIXÃO FOSCA” ESTRÉIA NO TEATRO EXPERIMENTAL WALDEMAR HENRIQUE
O espetáculo teatral “PAIXÃO FOSCA” é um trabalho que aborda as nuances do sentimento humano. Baseada na obra literária “Fosca” do autor italiano Iginio Ugo Tarchetti, que já rendeu outras adaptações para o cinema e para os palcos da Broadway, a peça explora o lado mais cruel da paixão: a obsessão. A narrativa gira em torno de um jovem capitão do exercito e sua conflituosa relação com duas mulheres: sua bela, voluptuosa amante e a atormentada, adoentada prima de seu comandante militar.
A narrativa, de somente um ato, é arquitetada em forma de epístola. Os amantes, agora obrigados a morar em cidades diferentes, correspondem-se através de cartas e nelas revelam suas inquietudes acerca do mundo que os rodeia. A relativa tranqüilidade e certeza do recíproco amor é abalada com o surgimento de uma enigmática e angustiante figura feminina. Atrelada eternamente a uma inexplicável e incurável doença, escravizada pela dor das cicatrizes de seu passado e excluída do convívio social em decorrência de sua horrenda aparência, essa misteriosa mulher acaba por se dedicar a uma busca desenfreada e obsessiva pelo amor do jovem capitão. O mórbido fascínio resulta numa perseguição dolorosa e humilhante, uma caça bárbara a um sentimento não correspondido. Limites morais não são suficientes para dissuadi-la, muito menos a total repulsa do amado em relação a sua pessoa. O comportamento injustificável, cruel e animalesco revela a face degradante da Paixão. Sentimento este que leva os personagens a um desfecho trágico e surpreendente.
A trama se constrói na Itália do século XIX, período no qual homens ainda defendiam sua honra em duelos e mulheres ou eram esposas ou filhas de alguém pelo o resto de suas vidas. Tempo em que conjunturas tão presentes em nosso cotidiano, como o divórcio, eram atos moralmente inaceitáveis e casamentos baseavam-se na premissa de serem acordos sociais muito bem coreografados a interesses familiares diversos, que não necessariamente incluíam a felicidade do casal unido em matrimonio.
A peça é estrelada por Rosilene Cordeiro e conta com um fantástico elenco formado por Rodrigo Braga, Paula Diocesano e Marinaldo Silva. A iluminação é de Rafaela Horst. Cenários de Wallace Horst e figurinos de Fabrício Souza. A assistência de produção fica por conta do casal Chimênia Pinheiro e Lenardo Oliveira. Já a assistência de direção é assinada por Giovana Miglio. Direção geral e dramaturgia são de Guál Dídimo.
SERVIÇO - “PAIXÃO FOSCA”, um espetáculo de Guál Dídimo, faz temporada nos dias 03, 04 e 05 de Novembro, sempre às 19 horas, no Teatro Experimental Waldemar Henrique (Av. Presidente Vargas, 645 - Praça da República). Ingressos a R$ 10, com meia para estudantes.